Como postar um comentário nesse blog?


Acho que por ser um template alternativo estava dando BUG nas palavras de verificação do comentário
Problema sanado... agora, escreva coisas legais!!!!

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Pitty - a cantora B(aiana)RASILEIRA


Hoje eu comprei o DVD da Pitty, Chiaroscope. Simplesmente excelente.

A qualidade musical é impressionante, tantos as letras quanto as melodias, e, por mais fã que eu seja, não sou suspeita, afinal de contas, para estar no meu blog tem que ser bom mesmo.
É um trabalho gostoso de assistir, 're'assistir, 're''re'assistir, e por aí vai. Agora mesmo estou 're¹º' assistindo, para não esquecer as letras, para gravar as batidas e eu tenho certeza que amanhã ainda acordo com saudades.

Já me viciei em algumas, como 8 ou 80, Medo, Água contida, Desconstruindo Amélia, Trapézio e Just Now.

Me adora, particularmente, eu já gostava... ela já alimentava a minha leonina interior.
8 ou 80 já parece aquele sentimento eutímico e maníaco que mora dentro dos artistas... e veterinários.
Medo é para cantar com a boca bem aberta e lembrar que homem que nada teme é homem que nada ama.
Água contida lembra aqueles tangos antigos e descreve um choro tanto sentido quanto mostrado.
Desconstruindo Amélia é muito legal na teoria, fala de coisas que já acontecem ou só esperam uma frestra para acontecer de novo, e na prática cantá-la deve ser o máximo.
Trapézio tem uma levada gostosa de cantar, retrata algo simples e muito comum, a ressaca moral, que vem acompanhada de trapézios no firmamento. Sinto que nessa noite sonharei com um trapézio e um baterista pelado.
Just Now e Só Agora são muito boas, a idéia é a mesma mas mudam muito com o idioma. No português é mais romântico, já no inglês passa a ser maternal.

Recomendo todas as músicas. Comprem o DVD, vale muito a pena.



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"Strictas"


Hoje eu estou particularmente feliz...

É esperado que se faça amigos na escola, no cursinho, na faculdade e também no mestrado.

Eu tenho bons colegas, gente que diz bom dia e passa pelas mesmas pendengas do mestrando.

Hoje recebi a notícia que duas grandes amigas estão entrando no mesmo programa de mestrado que eu... e eu tive o prazer de dar as boas novas às duas (Roberta quase chora e Allana quase fica surda ao telefone)

Agora, um breve resumo:

Você acha que o graduando sofre? nada... quando você está na graduação você está sendo preparado para ser o futuro do país... agora.... seja mestrando.

No mestrado você é a mais baixa espécie de pesquisador, o pesquisador criancinha que tem que comer muito feijão com arroz para chegar a algum lugar. A cobrança do mestrado é diferente... o mestrando não tem que mostrar que aprendeu, ele tem que mostrar resultado, rápido e eficiente.

Você não tem tempo? Que diabos você faz das 0:00 às 6:00 da manhã!!!!!

Mas isso só durante os créditos, o projeto tende a ser mais tranquilo.

Mas mesmo assim fazer mestrado é gratificante, é gostoso, é um título que não te deram, você ralou muito para conquistar.

Em 2o10 eu estou me despedindo do mestrado.. então aproveitem!!

Parabéns Amigas,... vocês merecem!!!

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O papel


Com toda essa onda massacrante de informações e interatividade com internet, uai fáis, notes, netes, ismartis, , emepê3,4,5...12, o bloco de notas foi deixado de lado.

Para que caneta e o caderno se há o WORD? é só abrir o documento 1, 2, 3... infinitos documentos que eu posso SALVAR COMO, quando e onde quiser.

Para uma viciada em papelaria como eu isso é um absurdo. Não dispenso o meu caderninho, minha Pentel 0,7 (hoje estou usando a 0,9).

O prazer de materializar o pensamento e dar palavras ao sentimento não tem preço. Mesmo que eu não me sinta inspirada ou esteja com a letra bonita.. mesmo que eu escreva duas folhas e esqueça do caderninho depois, poder escrever seja a bobagem que for agora me completa, me alimenta, supre meu vício.

Escrever substitui até a minha vontade de conversar, de ouvir música e de dormir. Quem me conhece pessoalmente entende a imensidão disso.

Ao reler o que foi escrito eu geralmente não mudo nada na idéia. Preciso reler para transcrever pro blog e no máximo eu corrijo um erro, uma palavra repetida. O que foi passado para o papel naquele momento aproveitou o sentimento. Não foram palavras tiradas de uma ordem lógica na cabeça, mas sim a auto-permissão de se deixar levar pela emoção do instante.

Quando eu paro de escrever é que eu vejo o tempo que passou, as pessoas que me olhavam, a fome que chega e a cara de maluca que eu estava fazendo.

Então eu rio, porque parecia que eu estava conversando com o papel.

Eu gosto do papel e escrevo para ser feliz.

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Senhora ou senhorita?


Hoje fui jantar no Sushi.

O garçon me casou e separou em 2 minutos.

"Moço, traz a conta por favor!"

"Sim, senhorita.
pausa
"A senhora está satisfeita?"

"To sim moço, obrigada!."

"Por nada, senhorita"

Ah, chama logo de Alice.

Todos as formas de tratamento são interessantes. Muito formal para chamar de Alice, muito informal para chamar de senhora, e por aí vai.

Em 5 minutos eu caso e descaso em uma conversa dessas. É ainda capaz de, na saída, eu receber um título de doutorado: Obrigado, doutora, volte sempre!
Quatro anos passaram voando nessa aí.


Já parou para pensar? São tantas altezas, meritíssimos, excelências que não passam de Alices, Marias, Jorges. Sem contar outros nomes que, às vezes recebemos... ainda no exemplo acima, podemos citar: Aquela filha da p*** não pagou os 10%, que infeliz!


Adjetivos, nomes, pronomes, palavrões são formas diferentes de se referir a uma pessoa a depender do que ela fez, estudou, trabalha, seu estado civil, suas atitudes certas, erradas...


Eu prefiro ser Alice mesmo.

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Medo de avião


Eu só me lembro do medo do avião quando eu embarco. Dessa vez eu ia para Brasília, o medo é grande durante e vôo e imenso na decolagem e pouso. Eu não tinha medo de voar, geralmente as crianças não têm.

As crianças sempre confiam nos pais, vão brincando no vôo, se divertem no banheiro e só não gostam do pouso de da decolagem porque precisam sentar e colocar o cinto.

Eu me lembro que os aviões eram muito maiores, ou eu era muito menor. Nas refeições nós escolhíamos entre dois pratos, que sempre vinham acompanhados de salada e sobremesa. Os talheres eram de ferro, com o símbolo da companhia aérea e claro que eu tinha uma par em casa. Ir ao banheiro era mandatório no vôo, para abrir todos os compartimentos, pegar absorvente, lenço, saco de enjôo e sabonete. Eu lia sempre o cartão de segurança e ficava mais tranquila ao saber que os assentos são flutuantes e que sempre tem uma máscara de oxigênio para cada pessoa no caso de "despressurização da cabine". Mamãe carregava o Trident para mascarmos quando doía o ouvido, cerca de duas vezes eu e o Carlos fomos na cabine do piloto e já viajamos sozinhos também, com o aviso no pescoço de "criança desacompanhada".

Hoje viajar de avião não é mais tão divertido. Geralmente eu tenho medo, mesmo acompanhada. As poltronas são apertadas, as aeromoças não são mais "tias legais", a comida caiu para barrinhas de cereais ou, quando você dá sorte, sanduíche quente. Para sentar no vaso do banheiro você tem que entrar de ré, para se olhar no esquelho ou lavar as mãos você sai e volta de lado.

O avião deixou de ser uma experiência fantástica para ser mais um meio de transporte. Isso tudo ou simplesmente... eu cresci!

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"Wrong" is a concept that depends on witnesses


Hoje eu li essa frase no MSN de um amigo, adorei, é óbvio, não resolve todos os problemas mas boa parte deles.
Me lembrou de uma vez, há uns 2 anos, eu estava de férias em Brasília, na casa do meu irmão, o Carlos, e usamos o Xbox dele para assitir um filme, seriado, não me lembro.
No outro dia, eu estava indo para o aeroporto e liguei o Xbox na tomada para pegar meu CD.
De repente ele fez: "puffffffffffffffffffffffff" e subiu uma fumacinha. Meu irmão estava ocupado, e eu rapidamente liguei o ventilador, assoprei o aparelho, tirei da tomada e sentei na cama.
Assim que o Carlos entrou no quarto, perguntou: Pegou o CD?
Eu: Não... mas deixa aí, eu tenho uma cópia em casa
Carlos: Não, Alice, peraí!!

Então ele ligou o Xbox em um estabilizador e em seguida na tomada. ONDE ESTAVA AQUELE ESTABILIZADOR??? Se tem que ligar no estabilizador então o aparelho deve estar ligado no estabilizador sempre... sempre que eu estiver por perto. É igual tomada, se tem 220v e 110v, deixe o aparelho 220v próximo à tomada 220v, não troque de lugar... eu sempre queimo essas coisas.

Voltando para a história, é claro que o aparelho não funcionou. Meu irmão levantou o Xbox, cheirou... me olhou: Alice, você ligou esse aparelho direto na tomada?
Eu: Não
Carlos: Alice, tem certeza!
Eu: Sim
Carlos: Alice, não tem problema, pode me contar, porque o aparelho está queimado

Eu olhava para o horizonte e com a cara mais deslavada que Deus me deu eu respondia: Não liguei Carlos, poxa, acredite em mim. Se queimou, foi por causa do meu CD, eu até pago, mas não liguei!!
Claro que ele sabe que eu liguei, e hoje rimos dessa história... ah sim, eu paguei a fonte!


Enjoy the flowchart

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Qual é o seu objetivo em falar?


Interlocutor 1: Qual é o seu objetivo com esse blog? Você não acha que já tem blog demais?
"Interlocutada": Não.. muitas vezes eu quero falar de coisas triviais, acontecimentos, fatos, histórias
Interlocutor 1: Você vai gastar as suas 7000 palavras do dia para escrever em blog agora é?
"Interlocutada": Oras, se há para gastar...

Quando paramos de ler os contos? De ouvir histórias? De saber dos vizinhos e ver novelas?
Esse blog é para isso, para falar, comunicar, escrever. Não é para atrair o maior número de leitores, mas os melhores, pelo menos.
Um "opinionista" disse: Alice, faça um blog de downloads, você vai ter milhões de visitas, seja útil!
Mas escrevo até para essas opiniões.
E que venham mais!

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Amigos para a vida inteira

Tive amigos na primeira fase, naquela que ainda brincávamos de Barbie horas a fio, lego e playmobil. Todo ano íamos para as festas juninas, aniversários, e crescendo passamos para festas "americanas" e show de rock. Essa fase passou, evoluí, ou não, para uma vida mais quieta. Namorando muito, como a idade manda, mas estive mais voltada para Deus, Foi a fase cristã e claro, acompanharam novas amizades.

Aos 16 eu me mudei para a Bahia, nova escola, novos amigos, dores velhas. A idade ajuda a se adaptar. Amores mais intensos, duradouros, um ou outro amigo. Foram muitas experiências, amigos que passaram rápido e marcaram muito, colaboraram com papos eternos ao telefone, ou roubando o Cavalo Branco e substituindo por Old Eight com uma seringa...

Entrei na faculdade, e nessa fase faz-se mil amigos então, muitas aventuras, muitas risadas e lágrimas.

Poucos ficam na vida profissional, conhece-se menos gente, confia-se menos, entrega-se menos.

Ter no cônjuge um amigo é essencial. A idade vai chegando, e a gente vai se voltando mais para a família, resgatando velhos amigos, e não os deixa escapar,

Obrigada a vocês

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Do começo


Esse blog é da menina Alice, que já deixou de ser menina há muito tempo.
Mas eu acho que toda mulher é menina por dentro, e comigo não é diferente. O objetivo não é falar só de mim, embora vá falar bastante, mas de alguns pensamentos e passagens..
Vou começar do começo, como dizem, gênesis.
Sou uma mistura de carioca com mineiro, nascida no cerrado e tendo a metade da vida vivida à beira da mata atlântica. Nem todo sol e verão dessa terra pôde mudar a minha natureza branca demais, porém aqueceu um pouco. Tive várias paixões a vida inteira, muitos projetos inacabados, diários de todos os anos começados, e esse blog passa a ser mais um. Embora a natureza eufórica me incentive a sempre começar, e a natureza eutímica me faça esquecer e postergar, eu acho que teremos boas histórias aqui.

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